Evolução das Lendas, Sona a Virtuosa da Lira.
Sempre em nossos Corações!
Lillian potter
12/18/20244 min read


Desde o lançamento de Sona, a Virtuosa da Lira, em 2010, ela se estabeleceu como um dos suportes mais icônicos e acessíveis do League of Legends. Seu design simples, mas eficaz, fez dela uma escolha popular para jogadores iniciantes e veteranos. No entanto, a Sona que vemos hoje é o resultado de uma longa evolução em termos de mecânica e construção de itens. Este artigo explora como a campeã passou por transformações ao longo dos anos, adaptando-se às mudanças no jogo e às preferências da comunidade.
Lá no Início: Sona Clássica e sua Simplicidade
Quando Sona foi lançada, sua jogabilidade era simples e direta. Com habilidades automáticas e efeitos claros, ela oferecia uma experiência de suporte acessível:
Hino do Valor (Q): Causava dano a inimigos próximos e concedia dano adicional a aliados.
Ária da Perseverança (W): Curava aliados próximos e aplicava um escudo temporário.
Canção da Celeridade (E): Aumentava a velocidade de movimento de aliados.
Crescendo (R): Uma última que atordoava inimigos em uma área, abrindo espaço para jogadas ofensivas e defensivas.
A simplicidade de sua jogabilidade a tornou uma campeã popular para quem estava aprendendo a ser suporte. As construções iniciais de Sona frequentemente focavam em itens de aura, como Shurelya’s Reverie e Aegis da Legião, para complementar seu kit de utilidade. Esses itens eram consistentes com a época, quando o papel de suporte era definido por habilidades passivas e de fortalecimento do time.
Mudanças e Reworks Iniciais: Mais do que Pressionar Botões
Com o passar dos anos, a Riot Games percebeu que a simplicidade de Sona, embora atrativa, limitava seu potencial competitivo e a tornava uma escolha passiva em comparação a outros suportes. Isso levou a uma reformulação em 2014, que introduziu novas mecânicas em seu kit:
Interação com as Auras: Cada habilidade passou a deixar um rastro (aura) temporário que afetava aliados ao seu redor.
O Q agora dava dano adicional aos próximos ataques dos aliados.
O W melhorou o escudo e cura com base na vida perdida.
O E deu um burst inicial de velocidade, mas perdeu um pouco da eficácia em buffs longos.
Poder Acordado: Sona começou a ganhar stacks passivamente quando acertava habilidades em campeões ou aliados. Isso incentivava uma jogabilidade mais ativa e interativa.
Essas mudanças forçaram os jogadores a pensar estrategicamente sobre posicionamento e tempos de habilidade, em vez de simplesmente apertar botões de forma automática. Sona tornou-se mais dependente de timing, o que a tornou uma escolha mais recompensadora para jogadores experientes.
Meta e Builds: Da Utility à Agressão
Ao longo dos anos, Sona viu suas construções mudarem drasticamente. Alguns dos principais marcos incluem:
1. Era das Auras (2010-2016):
Itens como Shurelya’s Reverie, Solaris de Ferro e Medalhão dos Solari de Ferro eram essenciais.
A ênfase era em maximizar sua utilidade de suporte e oferecer proteção em lutas de equipe.
2. A Era do Suporte Mágico (2017-2019):
Com a introdução de itens de suporte como Redenção e Turíbulo Ardente, Sona se destacou como uma campeã de escalonamento mágico.
A build geralmente incluía Turíbulo Ardente e Cajado Aquafluxo, ampliando seu impacto de cura e escudo.
Em momentos específicos do meta, Sona também passou a ser usada como carry em combinação com campeões como Taric ou Lux.
3. O Domínio do Moonstone (2021-Presente):
A chegada de itens como o Renovador da Pedra Lunar revolucionou sua construção.
Builds modernas equilibram itens de cura e utilidade com poder de habilidade (AP), permitindo que Sona contribua tanto em dano quanto em sustentação.
Com Mandato Imperial, ela se tornou uma escolha mais agressiva, capaz de causar dano relevante enquanto amplifica o potencial de seu time.
Mudanças Recentes e Desafios do Meta Atual
Nos patches mais recentes, Sona foi ajustada para melhor se adaptar ao ritmo acelerado do jogo moderno. Sua passiva foi reformulada para recompensar ainda mais o uso consistente de habilidades. No entanto, alguns desafios permanecem:
Fragilidade: Como um suporte extremamente frágil, Sona sofre contra campeões agressivos como Pyke ou Nautilus.
Dependência de Escalonamento: Embora forte no late game, ela tem dificuldade em impactar lutas iniciais, o que a torna vulnerável em um meta de early game dominado por suportes de engage.
Esses desafios forçaram jogadores de Sona a se adaptarem constantemente, enfatizando uma combinação de posicionamento cuidadoso e sinergia com o ADC para maximizar sua eficácia.
Estilos de Build Atuais
1. Build de Sustentação:
Renovador da Pedra Lunar
Turíbulo Ardente
Redenção
Bênção de Mikael
Focada em maximizar cura e escudo, esta build funciona bem em composições de teamfight.
2. Build Híbrida de Dano e Utilidade:
Mandato Imperial
Cajado Aquafluxo
Putrificador Químico
Capuz da Morte de Rabadon
Essa build permite que Sona cause dano significativo enquanto amplifica os efeitos de cura e controle.
3. Build Focada em AP:
Eco de Luden
Capuz da Morte de Rabadon
Véu da Banshee
Um estilo menos comum, mas viável em situações onde o time precisa de dano mágico adicional.
Conclusão: A Virtuosa em Constante Evolução
Sona evoluiu dramaticamente desde seu lançamento, tanto em termos de mecânica quanto de impacto no jogo. Sua transição de suporte passivo para uma campeã interativa e estratégica reflete a complexidade crescente do League of Legends. Embora ainda enfrente desafios no meta atual, Sona continua sendo uma opção valiosa e versátil para jogadores que priorizam a sustentação e o escalonamento.
Com sua lira em mãos e um kit que recompensa habilidade e timing, Sona permanece como uma verdadeira Lenda do Rift, adaptando-se às melodias em constante mudança do jogo. Se você é apaixonado pela combinação de utilidade, dano e cura, Sona será sempre uma escolha harmoniosa.